quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Trilha que tina a que tinha

Imóvel podia ver
Um corpo torcido dormindo à luz da Lua,
Cheia,  resplandecente entre a escuridão
E sua magnitude.

O que a Lua quer me dizer?
É fase de totalidade novamente
E a única promessa que neste instante é possível fazer
É
Que a água estará acima de mim
Para,  inundada
Eu me afogue nos conselhos do satélite
Que me d'escreve.

Esta tudo bem,  eu diria
Acabei o livro,  o livro dEla
Como deusa
Pois também os deuses riem dos mortais.

Não faremos oferendas
Preces.
Iremos assim,  com páginas na mão
Tear fogo contra a noite
E em incêndio
Tornar os sonhos possíveis de lembrança
Como tempos astrais.

Sem movê-las
Os novelos lançaram-nas
Atadas e atrasadas
Em relação ao tempo
De relógio
E de chuva.
...
Seus olhos de gato me cegam quando iluminados
Não posso mais saber qual direção tomar
A do filme
Do volante
Ou da taça que me aguarda.

Cada esquina de terra pede para ser escrita e solucionada
Em mistérios de histórias criminais,
Naquelas em que tocar o chão
Não é recomendável
Mas necessário para aqueles que almejam o céu
Seu.

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