quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Desmascarando-se

Antes das pedras acentuarem suas cores,  um pedido foi atendido.
Não,  nada disso
Uma forma mais simples e discreta de como o destino age
Por palavras de outros escritos-pessoas
Que tudo vêm
E tudo sabem.

Nenhum rascunho caiu do céu com respostas,
Mas elas vieram
Como que por mágica
De olhos claros que agem em ambos lados.
Uma palavra  (já que não há outro termo que aqui caiba bem) amiga,
Consciente
De que não faz o que não deveria.
Bom,  pelo menos não nas horas erradas. /
Dizemos não ser crianças, mas conservamos essa alma
De ensino fundamental.
É uma era igual àquela,  porém
Mais acentuada
Confusa,  definitivamente,  E
Por anos Luz
Melhor.

Não gosto de falar na primeira pessoa
Porque agora a conheço leitores que decifram dizeres
E em vezes como agora
Ou qualquer outra,
Podem ler onde não há letras
Mesmo havendo.

O poema é meu, sou egoísta.
Falo com ele porque é assim.
Digo:
-Poema,  responda-me
E ele sofre calado.
Por quê?
Ha
E há
(Explicações)
....
Porque
Meu bem,  minhas linhas brancas,
Ele repete o que ja foi dito.
Desde o desdém detido em dedos
À advérbios,  adjuntos,  advérbios e admirações.

Poesia não é filho
Pois sai mas não vai embora,
É fragmento de alma.
Poesia não é escolha,  É necessidade.

E, no fim das estrofes
Esse poema não sabe sobre o que é ou fala
Apenas sabe
Apenas é.

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