Quantas vezes sucumbe a cobra
Na culpa da crase.
À lebre, sinceras palavras de tentativa de consolo:
Na culpa da crase.
À lebre, sinceras palavras de tentativa de consolo:
Corre, meu bem, Corre para longe.
Esquece dos teus saltos
E foge para lá das colinas, para detrás do deserto.
Fique atenta
Pois ela lhe encontrará
E tudo que pode fazer é fugir.
Esquece dos teus saltos
E foge para lá das colinas, para detrás do deserto.
Fique atenta
Pois ela lhe encontrará
E tudo que pode fazer é fugir.
Ela se disfarça de amigo, de companhia ou duelo que pode ser vencido.
Não seja tola
Como dessas tantas vezes
Em crer nas palavras doutrinárias
E lambuzadas de Mel:
Não molhe seus lábios,
A fala é seu poder.
Não seja tola
Como dessas tantas vezes
Em crer nas palavras doutrinárias
E lambuzadas de Mel:
Não molhe seus lábios,
A fala é seu poder.
Chega no sono
E transforma-se em madrugada acesa
Que ascende à luz.
Toma os olhos como dois copos
Em um só gole
Para embriagar as visões de passado e futuro,
E transforma-se em madrugada acesa
Que ascende à luz.
Toma os olhos como dois copos
Em um só gole
Para embriagar as visões de passado e futuro,
intermédio e angústia.
O pior não é como a cobra escreve ou descreve,
o pior é que ela é metáfora,
sim, ela é.
Mas não para alguém que possa atrapalhar, mas para uma lebre
que já foi predadora em vidas passadas.
Não há reflexo teu se não há espelho aqui.
B²
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