Havia listras demais naquela sala
E o mal estar que escorria pelos olhos
Sem conseguir fitar os outros
Contornava as linhas paralelas
Que jamais se encontrarão.
É evidente quando algo se rompe
Desde um fio do tapete
Aos ossos
ou a plenitude que boiava na agua quente
Como pronta para ser quebrada e comida
Sem modos, só medos.
Uma situação recorrente
de correntezas de puras paranoias
e dores
Porém de cuidados precisos
Preciosos nas pontas dos dedos juntos
Das palavras que abraçam antes do corpo, mas também este.
...
Depois de palavras expelidas raspando pelas paredes,
o vento seca a chuva insistente em todo verão
Em toda estação incerta que as flores voltam a se abrir
e quebrar calçadas sob pés descalços
Dispostos na madrugada quente,
E o mal estar que escorria pelos olhos
Sem conseguir fitar os outros
Contornava as linhas paralelas
Que jamais se encontrarão.
É evidente quando algo se rompe
Desde um fio do tapete
Aos ossos
ou a plenitude que boiava na agua quente
Como pronta para ser quebrada e comida
Sem modos, só medos.
Uma situação recorrente
de correntezas de puras paranoias
e dores
Porém de cuidados precisos
Preciosos nas pontas dos dedos juntos
Das palavras que abraçam antes do corpo, mas também este.
...
Depois de palavras expelidas raspando pelas paredes,
o vento seca a chuva insistente em todo verão
Em toda estação incerta que as flores voltam a se abrir
e quebrar calçadas sob pés descalços
Dispostos na madrugada quente,
Dispostos a por-se como estrelas, uma na frente do outra
Até um nova caída .
B²