Sob instintos
verdes na selva
um animal rodeia o outro
com um olhar certeiro
e lábios de fome.
Os sons ao redor permaneceram estáticos
remanescentes de qualquer que fosse a voz.
A noite despertou depois de muitas lágrimas
e outras que se passaram.
Voltara em relâmpago
raio que tende a cair duas vezes no mesmo lugar.
Os trovões se estendem pela pele
Vagando entre as luzes da janela.
Hoje as paredes estão confusas,
Desconhecem o vigor e o rubro das maçãs.
Tendentes a sonhar com açúcar
Esquecem o troco quando mordem o doce.
Detalhes configurados ao esquecimento permanecem vivos e dourados.
Os poetas não sabem ser quando realizados,
Perdem a essência...
Mas
Ainda são flor.
B²