segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Manual

A vida com um sorriso no rosto
sem caligrafia ou falsos pensamentos.
Purificação!
Sem chamadas de trevas e dores apelativas,
de quem se faz de infeliz para alterar o redor.

Risos verdadeiros e sinceros;
caminhos listrados para o desconhecido,
ao imaculado da espiritualidade.

Um rosto vindo sem tempo ou data,
uma voz aveludada ao progredir entre os passos
Sons de pés silenciosos
Correntes de parceria
e uma situação inusitada,
dentre todas da nova era,
em transe.

Os olhos pesam,
pois o corpo tenta se livrar da mente translúcida.
Se a caneta permitir
a tinta não manchará
mas marcará a pele, mais rígida que sangue
as doses de pensamento
aderidos em espuma e olhares nunca mais vazios.

E vibra
sem bordar nos castelos
as construções transcritas
de tantas palavras que vem sem se ler.

Vida de criança, leveza
Tormenta de falas vomitadas
sem temor.

Tiramos os óculos escuros
como a noite intensa
e cabelos e olhos de ortônimo.
O coração trai o amador
que não sabe amar, mas,
no decorrente, correnteza,
aprendeu a essência,
sem nome:
descaradamente rimado
como contentamento.

A precipitação, terra de pecado,
em luta não varrida
em prosa sem ferramenta de claridade
sem situação ou concordância;
quem dera explicação plausível...
Infinito
de pouco espaço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário