O rosto rente às paredes de tijolos transpareciam entre as janelas,
tantos nomes sumidos e recuperados
tantos termos e pés e fôlego e goles.
A cada vez que cruzava a porta tinha mais certeza de que deveria estar lá,
do porque está lá.
De versos igualmente não rimados gerou o filho
faminto por poesia, alérgico à prosa
devorou a genitora enquanto pôde.
Depois foi guardado na gaveta, na espera que os ponteiros o tornassem visual.
O contorno é uma linha tênue
entre seu desejo de multidão
e a escolha do estar só.
Aprendeu argumentar, escrever e dialogar discussões
discursos incontestáveis!
A narração de uma alma autosuficiente chamada de contradição.
Um juramento de versar apenas para si
e para a natureza era a deixa para as andorinhas voassem
longe dos céus vermelhos
a contar ao Sol, disposto a tornar o mais belo dia
para que mudasse de ideia.
Conservava-a, sim.Era forte -
mas não eterna.
B²
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