quarta-feira, 29 de abril de 2015

Miados sem Lua

Forjado nas rodas desestruturadas
Vinde !
Direção : para que são as asas sem essa?
Branca e pés próprios
Desmistificam os pulsos no peito
inviáveis e mal digeridos...
Tudo ia bem demais.

Conflitos e jogos de palavras cordiais
Não há o que fazer ao badalar suave
Já é meia noite
- Para onde ?
- Até aonde a gasolina permitir.
Poder corrompe e compromete,
Indecisão contorna sorrisos desgastantes,
como os de quem só viverá mais uma noite
e não crê na própria situação :

é só a ponta do iceberg.

Por hora é só
a solidão de uma madrugada estrelada
e doce nas estrelas dos olhos.
Sopra o vento, nuvem!

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