quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Entre crises e carnavais

Por onde começam as linhas,
Estrofes
Quando há tanto a se dizer?
Quando as costas estão cansadas
de repetidas histórias e goles e costumes
?

O espelho responde somente a mim e sou eu aquela quem diz o que vê
E ele já está trincando
Voltando ao que já foi
E sempre foi
Estilhaços entrando na pele.

E que entrem e cortem
Porque o sangue ja está todo no chão há algum tempo
Porque as diretrizes não são as mesmas
E assim estancam o vermelho quente,
Desde que não cortem a voz
Rouca.

Gritos
Desde que arrranhem a garganta
E não mais as paredes.
Desde que a saturação acabe
Ou me acabe.

...

Aqui no meu canto eu me acho
Cato os pedacinhos no chão sem o barulho la de fora,
Sem o tanto que discordo
E tento remar contra.
Dou um jeito
Do meu jeito.

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