sábado, 13 de agosto de 2016

Final de festa

Sequência repetida,  nunca notada
Noite de vinda e sono
Desespero entre os cantos fazem de todo homem
Um copo de whisky.

A quem cuidará
Dos passos sozinhos,
A sorte de não tropeçar em si.
Pois nem toda caminhada
Ou domingo
É sinônimo de tristeza.

Azul tine
Entre o céu escuro da noite
Mesclado ao céu como os cabelos.
A lua ergue-se novamente
Cheia de luz e renovação,
Acima de todos os olhos,  vivos ou viúvos.
...
Esta é a religião
O inegável satélite transformador,
A perfeição de mil poemas
Que jamais poderão vingar-se
De nunca poderem estar a sós com ela.

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