sexta-feira, 1 de abril de 2016

Dose única

E no fundo do meu francês
Há um Boêmio revestido de gritos,
Uma ópera interna.

O coro age junto
Esquenta e ferve o sangue nos tenores.
O sorriso firma a boca aberta
De olhos maravilhados mesmo na escuridão,
Movimentos circulares em espaço limitado
E a visualização prepara ainda mais o estômago
Pois o fio de bater de asas não reside la:
E sim em toda alma fria no verão
Inacabado.

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