segunda-feira, 6 de abril de 2020

Inefável

Bem no fundo da minha cama
Bem no ponto em que me afogo
Me afaga um caminho
pra tudo que me faz, fato e tato
Em pedaços do meu todo
Riso e modo.

Às vezes há muito de mim
E inundo-me
Unindo-me a mim
Sem ser redundância
Ou mesmo incoerência de se afundar para levantar.

Do verso da cama

A minha versão assim, de mim
é tensão lida
De uma gramática torta, mas às vezes engraçada
na ponta da minha língua
Perdida em versões e versos e verões
Aliterações e alterações na bula
Que mais soa como lâmpada.

Mágica ou de luz,
desde que em minhas mãos.

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