domingo, 22 de outubro de 2017

Caramelo: A pequena flor azul de açúcar

E vai ficando difícil de se escrever
Pensando nas morfologias do pretérito que já tanto rendeu poesia,
Já que agora o peito se recolhe feliz em silêncios
E olhos fechados que somente em beijo transcrevem
Como quem risca a própria pele
A vastidão de um sentimento bom.

E por muitas vezes há necessidade de analisar se é um sonho, uma pegadinha de mim mesma
Uma idealização ja feita que acarretará em choro ao acordar
Em sorriso calado de querer ser verdade,
Pois
O que realmente é...
Transcende a imaginação
Pois nenhuma ficção ou poesia é mais pura que a realidade.

É quase um tapa na cara levemente solicitado
Quando a Lua é cheia todas as noites
E os olhares também.
Minhas mãos brincam dadas e investigadas
Pelas que seguram meu rosto
Ante a briga contra o relógio
Mesmo com o tempo não ser o mesmo.

Desnorteada
Sem saber usar uma bússola
Sem temer o doce dos lábios
E o infinito do agora.
Minhas palavras perdidas não sabem o que são
Mas sabem
E sabem
Que não poderia ser melhor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário