Todos os viciados são a sarjeta.
Eu me vejo presa
Dependente da Química
Dos comprimidos e dos braços.
Eu me vejo presa
Dependente da Química
Dos comprimidos e dos braços.
Nem sempre respiro quando presa neles.
O rasgo em mim
Como qualquer tecido de chão,
Deslumbra flores azuis.
A dor de senti-las respirando
Crescendo e alastrando o peito é constante
E permeia mesmo ao dormir.
Esses sonhos decidem o que há de acontecer.
O pêndulo varia entre o céu e a garganta
Mas,
todos os rascunhos da noite querem ser coloridos
E construídos.
B²
Nenhum comentário:
Postar um comentário